Comerciante que agrediu segurança em Três Corações deixa presídio
Justiça concedeu habeas corpus a Luiz Felipe Neder Silva nesta quinta (10).
Ele está proibido de chegar a menos de 200 metros das vítimas.

O comerciante Luiz Felipe Neder Silva, preso por agredir a segurança de um clube e mais duas pessoas em dezembro em Três Corações (MG), deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Belo Horizonte (MG), na tarde desta sexta-feira (10) após ficar mais de um mês detido. Nesta quinta-feira (9), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu habeas corpus para que o réu responda em liberdade ao processo pelos crimes de lesão corporal e Lei Maria da Penha.
Silva foi preso no dia 17 de dezembro após uma festa em um clube de Três Corações. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar à época, o comerciante agredia a esposa, a delegada da Delegacia da Mulher na cidade, Ana Paula Kich Gontijo, de 44 anos, quando a segurança Edvânia Nayara Ferreira Rezende e acabou sendo alvo de um soco e chute no rosto. Ele ainda teria agredido e quebrado dois dentes do motorista Enioberto José de Jesus, de 30 anos, que é sócio do clube e teria pedido calma ao comerciante.



Homem agrediu segurança de clube de Três Corações, MG, neste sábado (17); na imagem, momento em que ele dá um soco no rosto da vítima de 23 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Segundo o advogado de Luiz Felipe Neder Silva, Fernando Magalhães, o comerciante não deve retornar a Três Corações. "Eu o orientei a se manter afastado, até para se preservar e cumprir o que determinou a Justiça. Ele também não vai dar entrevistas", explicou Magalhães.
Silva está impedido de chegar a menos de 200 metros das vítimas e manter contato com elas, a menos que seja por meio de advogados. Essas determinações fazem parte do acordo para que ele responda ao processo em liberdade.
De acordo com o advogado, a família do comerciante tem recebido ameaças. "Por um erro que ele cometeu e pelo qual ele já está pagando, a família tem recebido ameaças. Todos tiveram que acabar o perfil em redes sociais. Houve até ameaça de morte", comentou Magalhães.


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